BIOBIBLIOGRAFIA SUMÁRIA
António Alfredo da Fonseca Alçada Baptista nasceu na
Covilhã no dia 29 de janeiro de 1927. Fez a 4ªclasse e os estudos secundários
com os Padres Jesuítas do Colégio de Santo Tirso onde foi profundamente
influenciado pelo cristianismo e por pensadores como Emmanuel Mourier e
Teillard de Chardin. Em 1950 conclui o Curso de Direito na Faculdade de Direito
de Lisboa, exercendo durante um período de 5 anos. Em 1953 entra para a Direção
do centro Nacional de Cultura de que se tornará Presidente em 1972 organismo a
que permanecerá ligado até 2001.Em 1957, Alçada Baptista comprou a Livraria
Morais que dirigiu até 1972.
A 29 de janeiro de 1963
funda a revista O Tempo e o Modo,
símbolo da geração de 60 e de que foi diretor até 1969, segundo o modelo da
revista francesa Esprit. A partir dos
anos 7º colabora regularmente com crónicas na rádio, televisão e em diversos
jornais e revistas. Publica, pela primeira vez Documentos Políticos (crónicas e ensaios). De 1971 a 1974 é
assessor para a Cultura do então Ministro da Educação Nacional, Veiga Simão e publica Peregrinação Interior – Reflexões sobre
Deus. Em 1973, publica as obras O
Tempo nas Palavras e Conversas com
Marcello Caetano.
Em 1978, é funcionário da
Secretaria de estado da Cultura, onde presidiu onde presidiu aos trabalhos de
criação do Instituto Português do Livro de que foi Presidente até 1986 e no
âmbito do qual estimulou a criação, o desenvolvimento e a animação do que hoje
é a Rede Nacional de Bibliotecas de Leitura Publica. Patrocinou a reedição de
Clássicos de Literatura Portuguesa e a organização do Dicionário Cronológico de
Autores Portugueses. Organizou outras ações de promoção da leitura e de apoio à
edição e à difusão do Autor Português tanto em Portugal como no estrangeiro.
Torna-se particularmente notável o seu empenhamento no estreitar das relações culturais com o Brasil e com os países Africanos de língua oficial portuguesa em especial Cabo Verde e Moçambique.
Torna-se particularmente notável o seu empenhamento no estreitar das relações culturais com o Brasil e com os países Africanos de língua oficial portuguesa em especial Cabo Verde e Moçambique.
Em 1982 publica II Volume da Peregrinação Interior, O
Anjo da Esperança e em 1984 publica a obra Uma Vida Melhor. A
30 de novembro de 1985 preside às Comemorações do Centenário da morte de Fernando
Pessoa.
Estreia-se como romancista e novelista, com Os Nós e os Laços, obra que lhe mereceu no mesmo ano, reconhecimento literário com a atribuição do Prémio Literário Município de Lisboa (prémio de prosa e ficção ex-exquo) e do Prémio P.E.N. – Clube Português de Ficção.
Estreia-se como romancista e novelista, com Os Nós e os Laços, obra que lhe mereceu no mesmo ano, reconhecimento literário com a atribuição do Prémio Literário Município de Lisboa (prémio de prosa e ficção ex-exquo) e do Prémio P.E.N. – Clube Português de Ficção.
Em 1988, a convite de Mário Soares, preside durante 10
anos à Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e
das Comunidades Portuguesas, entre as quais o 10 de Junho de 1988 na Covilhã,
sua cidade-natal.
Como ficcionista, apresenta a obra Catarina ou o Sabor da Maçã. No ano seguinte publica Tia Susana, Meu Amor.
Como ficcionista, apresenta a obra Catarina ou o Sabor da Maçã. No ano seguinte publica Tia Susana, Meu Amor.
Em 1994 apresenta o seu
romance mais conhecido, O Riso de Deus
e, em 1995, é condecorado com a Grã-cruz da Ordem do Infante pelo
Presidente da República Mário Soares. Em 1998 publica a obra A
Pesca à Linha – algumas memórias, na qual assume e partilha as suas
memórias e recordações. A Câmara Municipal da Covilhã homenageia Alçada
Baptista em 1999, atribuindo-lhe a Medalha de Mérito Municipal.
Em 2001, António Alçada Baptista publica Tecido de Outono cujo tema principal é a
solidão, que se cristaliza na sedimentação do tempo, como as estações do ano. Na
sua vertente de cronista e de defensor da liberdade, os escritor publica a obra
Um Olhar à Nossa Volta (2002),
deixando o testemunho de uma vivência coletiva registada na década 70-80
marcada por inquietações sociais. A Cor
dos Dias (2003) é a sua última publicação.
A 29 de Janeiro, por ocasião dos seus 80 anos e por
iniciativa conjunta dos seus editores e do Centro Nacional de Cultura, foi
publicado o volume de homenagem ao A. Intitulado “António Alçada Baptista –
Tempo afetuoso” (coordenação de Guilherme Oliveira Martins e Maria Helena Mira
Mateus) onde 45 personalidades escrevem sobre a sua obra.
O contador de histórias, prosador romancista, ESCRITOR
de AFETOS, António Alçada Baptista, faleceu em Lisboa, a 7 de Dezembro de 2008.
A 5 de Fevereiro de 2009 foi homenageado, pela
Sociedade Portuguesa de Autores, tendo-lhe sido atribuída (a título póstumo) a
Medalha de Honra da referida Sociedade. Neste mesmo ato a S.P.A. anunciou a
criação do prémio António Alçada Baptista de Literatura Memorialista e
Autobiográfica, a atribuir a partir de 2010.
(fonte: http://www.antonioalcadabaptista.org/biografia.html)
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