As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a
guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se
lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre
Esta data foi criada pela Organização das Nações Unidas em homenagem a
Mahatma Gandhi, nascido nesse dia no ano de 1869, na Índia. Mahatma Gandhi foi
um dos maiores líderes pacifistas da história, levando multidões a conhecer e a
praticar o significado da não-violência, na sua luta pela independência da
Índia.
O termo “não-violência” em sânscrito – “ahimsa” – tem o significado
profundo de não dano, não prejuízo. Os objetivos gerais deste dia são a
promoção da paz, da tolerância e a luta contra o uso da força a resolução de
conflitos.
O fim da violência pode começar em casa, na escola e no trabalho. Este
apelo vem de todas as áreas e de todas as artes. Também na literatura ou no
cinema esta voz canta mais alto para alcançar o seu objetivo de e dizer que
está nas mãos de todos a promoção.
Na BE encontram-se
filmes e livros em que o apelo à não-violência está bem presente. O filme “A
Missão”, de Roland
Joffé, é disso exemplo. Recomenda-se o seu
visionamento como forma de agitar consciências para a urgência destes valores.
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