quarta-feira, 31 de outubro de 2012

LIVROS COM FÍSICA E QUÍMICA - "História dos Balões" de Rómulo de Carvalho

   No passado dia 24 de outubro decorreu no auditório da ESCM a sessão de divulgação científica do livro História dos Balões de Rómulo de Carvalho dinamizada pelo Núcleo de Estágio de Física e Química constituído pela Professora Rosa Simões e pelos Professores Estagiários  Filomena Calvo, Manuela Ramos e Nuno Ramos.  
      A sessão foi muito interessante e dinâmica, e os alunos, além de ficarem a conhecer esta obra de Rómulo de Carvalho, puderam observar como se produz hidrogénio fazendo reagir ácido sulfúrico com ferro e assistir à demonstração da existência da impulsão do ar. No final da sessão, puderam assistir à subida de balões de ar quente. Foi uma tarde muito agradável e enriquecedora.
    
     A equipa da BE agradece a disponibilidade dos professores intervenientes que responderam afirmativamente ao desafio lançado pela Biblioteca. Bem Hajam!
 
Deixamos aqui algumas fotografias desta sessão...
 
 























 
 
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Homenagem à Diretora da ESCM, Drª Isabel Fael

     
A BE congratula-se pela homenagem pública prestada pela Câmara Municipal da Covilhã à nossa Diretora, Drª Isabel Fael. A cerimónia, integrada nas comemorações do Dia da Cidade, decorreu no Salão Nobre da Câmara no passado sábado, dia 20 de outubro.
      A Drª Isabel Fael recebeu a Medalha de Mérito Municipal, categoria prata, porque soube reconduzir a ESCM "às exigências dos tempos atuais, adaptando a sua oferta de ensino, imaginando novos cursos e atividades, recriando a sua vocação formadora em ligação com as empresas".
     
     Deixamos aqui o discurso de agradecimento da Diretora e manifestamos o nosso reconhecimento por todo o empenho e dedicação que sempre prestou à ESCM. 


"Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal e Srs. Deputados Municipais
Exmo. Sr. Presidente da Câmara e demais elementos dos órgãos autárquicos
Exa. Revª, Sr. Bispo da diocese
Exmos. Representantes das entidades e instituições locais
Exmos. homenageados
Caros concidadãos, amigos e representantes da comunicação social

Neste dia festivo, em que me é concedido o privilégio de dirigir algumas palavras a tão ilustre assembleia, desejo expressar a minha profunda gratidão a todos quantos me têm acompanhado na construção do meu projeto de vida, norteado por uma convicção profunda de que procuro concretizá-lo através do serviço aos outros, nomeadamente na área da educação e da promoção social e cultural.   
A  primeira palavra vai, necessariamente, para a minha família, que me viu nascer em Viseu e partir para a Covilhã, onde me venho realizando como esposa e mãe. Agradeço a todos o carinho e o apoio que tenho recebido e, sobretudo, ao meu marido e filhos, a paciência ilimitada para suportarem muitos tempos de ausência, ditados pelos múltiplos afazeres profissionais dos últimos 20 anos, na direção da Escola Campos Melo.
A segunda, dirijo-a  aos atuais e antigos professores, alunos, encarregados de educação e funcionários desta Escola centenária, que me recebeu há 3 décadas, e com quem tenho trabalhado incansavelmente na desafiante e maravilhosa tarefa que é a educação de sucessivas gerações. Nos tempos difíceis, mas estimulantes,  que vivemos, é imprescindível procurar caminhos e inventar soluções para que todos e cada um dos nossos  jovens e adultos desenvolvam plenamente as suas capacidades e potencialidades, de modo a alcançarem patamares de excelência, quer na vertente académica, quer na dimensão humana, onde as competências pessoais e sociais desempenham um papel fulcral. O trabalho desenvolvido na escola sede, mas também no Estabelecimento Prisional ou noutros contextos de proximidade com as populações, através de diversas itinerâncias nos concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte,  alargando horizontes para o mundo da informação e do conhecimento, confirma a importância estratégica da educação ao longo da vida.
 A terceira palavra, vai para a cidade da Covilhã, que me soube cativar e hoje, em particular, me faz sentir uma sua filha querida. Olhando para trás, para o dia em que aqui cheguei, em 31 de julho de 1983, não posso deixar de admirar e de me congratular pela forma como a cidade evoluiu, de “cidade fantasma” (como estava escrito na placa de acesso) a cidade “cinco estrelas”, onde é bom viver e ajudar a construir o futuro.
Finalizo, com a expressão do meu agradecimento aos autarcas da nossa cidade e do concelho, pela sua ação política, ao serviço das populações, mas também pela postura atenta à intervenção cívica de todos quantos têm vindo a ser homenageados no dia da cidade. Recebo esta distinção, que partilho com quem já referi, e que muito me honra, como um estímulo a prosseguir na procura dos melhores caminhos para a educação no concelho da Covilhã. É também este o desafio que aqui deixo a todos quantos têm responsabilidades na área da educação.
A todos, o meu bem haja."
Covilhã e Paços do Concelho, 20 de outubro de 2012
Isabel Maria Marques de Almeida Lopes Fael



(fotografia: Jornal do Fundão, 25 de outubro de 2012)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

LIVROS COM FÍSICA E QUÍMICA

A BE e o Núcleo de Estágio de Física e Química convidam os alunos a assistir a uma sessão de divulgação do livro científico História dos Balões de Rómulo de Carvalho a decorrer na próxima quarta-feira, dia 24 de outubro, pelas 15h, no auditório da escola.
Contamos com a vossa presença!



sábado, 20 de outubro de 2012

MANUEL ANTÓNIO PINA (1943-2012)


NA BIBLIOTECA

O que não pode ser dito
guarda um silêncio
feito de primeiras palavras
diante do poema, que chega sempre demasiadamente tarde,
quando já a incerteza
e o medo se consomem
em metros alexandrinos.
Na biblioteca, em cada livro,
em cada página sobre si
recolhida, às horas mortas em que
a casa se recolheu também
virada para o lado de dentro,
as palavras dormem talvez,
sílaba a sílaba,
o sono cego que dormiram as coisas
antes da chegada dos deuses.
Aí, onde não alcançam nem o poeta
nem a leitura,
o poema está só.
‘E, incapaz de suportar sozinho a vida, canta.’


[in Poesia, Saudade da Prosa - uma antologia pessoal, Assírio & Alvim, 2011]

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Prémios Peddy Paper "À Descoberta da Biblioteca"

Eis os nossos vencedores no momento em que receberam da equipa da BE uma pequena lembrança...

8ºA: Inês Ramos, Marina Martins, Tatiana Aparício


8ºB: Cristina Maia,  Inês Reis, João Pais, Frederica Patrício


8ºC: Pedro Belizário, Bárbara Poço, Diana Pedro


9ºA: Maria Fael, Miguel Santos, Ana Almeida, Ana Almeida


9ºB: Catarina Dias, Kelly Quaresma, Rodrigo Gonçalves, João Carriço


PARABÉNS!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MO YAN - Prémio Nobel da Literatura 2012

Um dos mais celebrados escritores no seu país, embora não isento de polémica, Mo Yan faz habitar a sua obra de um humanismo compassivo, habitualmente centrado na ruralidade da localidade em que nasceu a 5 de Março de 1955, Gaomi, na província de Shandong. O escritor, que lançou o seu primeiro romance, Falling Rain On a Spring Night, em 1981, mereceu a mais nobre distinção do mundo da literatura por ser, segundo comunicado pelo comité do Nobel, um autor "cujo realismo alucinatório funde contos tradicionais, História e contemporaneidade". A sua escrita, como é aliás reconhecido pelo próprio, é grandemente influenciada por William Faulkner, Gabriel Garcia Marquez.
A adaptação ao cinema de Milho Vermelho, em 1987, por Zhang Yimou e com a estrela Gong Li, filme determinante da chamada "Quinta Geração" que marcou uma nova era no cinema chinês, cimentou o seu estatuto na China e chamou a atenção do mundo. Traduções dos seus livros no Japão, França, Itália, Estados Unidos e Inglaterra cimentaram o seu estatuto internacional. Em Portugal, Mo Yan tem apenas um livro traduzido, Peito Grande, Ancas Largas, editado em 2007 pela Ulisseia. Publicada originalmente em 1995, a obra causou grande controvérsia na China devido ao teor sexual da história. Mo Yan foi obrigado a escrever uma autocrítica ao seu próprio livro, e, mais tarde, a retirá-lo de circulação. Esse episódio, aliado, por exemplo, à participação na cópia manuscrita de um discurso de Mao Zedong, em que este definia os parâmetros a seguir na arte e literatura chinesas, levou-o a ser considerado pelos opositores ao regime chinês como um autor alinhado, não independente. O pseudónimo Mo Yan, escolhido pelo homem nascido Guo Moye, significa em chinês "não fales". Dessa forma, ele que se diz sempre franco no seu discurso, lembrar-se-á constantemente de que não deve falar demasiado. Há outra leitura para o pseudónimo, esta literária. Para Mo Yan, "um escritor deve enterrar os seus pensamentos e transmiti-los através dos personagens dos seus romances".
Em 2009, numa conferência na Feira do Livro de Frankfurt, respondeu às acusações de falta de independência perante o poder. "Um escritor deve exprimir crítica e indignação perante o lado negro da sociedade e a fealdade da natureza humana, mas não devemos recorrer a formas de expressão uniformes. Alguns poderão querer gritar nas ruas, mas devemos tolerar aqueles que se escondem nos seus quartos e usam a literatura para transmitir as suas opiniões".
Mo Yan abandonou os estudos muito jovem devido à turbulência causada pela Revolução Cultural e trabalhou numa quinta antes de, em 1973, se empregar como operário fabril. Alistou-se no Exército de Libertação do Povo Chinês (ELPC) três anos depois, iniciou-se na publicação em 1981 e, mais tarde, entre 1984 e 1986, estudou literatura na Academia das Artes do ELPC. Vencedor o ano passado do mais importante prémio literário chinês, o Mao Dun, Mo Yan é também vice-presidente da Associação de Escritores da China.
Entre a sua obra, onde se incluem dezenas de contos, destacam-se romances como The Garlic Ballads, The Republic of Wine, ou o supracitado Peito Grande, Ancas Largas. Segundo a Wikipedia, o seu penúltimo livro, Life And Death Are Wearing Me Out, foi escrito em apenas 43 dias, inscrevendo os mais de 500 mil caracteres do manuscrito original em papel chinês tradicional e usando apenas tinta e pincel. O último, Frog, incide sobre os abortos forçados que resultam da política estatal de controlo de natalidade ("um casal, um filho"). […]
Mo Yan entra agora no restrito grupo de 109 autores que receberam o Nobel da Literatura desde 1901. Desses 109, 12 são mulheres e dois recusaram o prémio: Boris Pasternak (1958) rejeitou “por causa do significado que este prémio tem para a sociedade soviética” (a medalha acabou por ser entregue ao filho, Yevgenii Borisovich Pasternak, em Dezembro de 1989, quase três décadas após a morte do escritor); e Jean Paul Sartre (1964), que declinou porque sempre rejeitou honrarias, e além disso achava que a distribuição dos prémios não respeitava a igualdade entre culturas e povos.
Os Prémios Nobel, atribuídos em diferentes categorias, são um legado de Alfred Nobel, que deixou escrito em testamento, em 1895, que parte significativa da sua fortuna seria destinada aos prémios, sendo uma das categorias a Literatura.
Fonte: http://www.publico.pt/Cultura/nobel-da-literatura-2012-para-chines-mo-yan-1566876?all=1


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VENCEDORES DO PEDDY PAPER "À DESCOBERTA DA BIBLIOTECA"

Nos dias 2 e 9 de outubro a BE viveu momentos de excepcional movimentação quando os alunos do 8º e 9ºanos nos visitaram e aceitaram o desafio de realizar um Peddy Paper na Biblioteca que lhes permitiu conhecer melhor os serviços disponibilizados e as diversas formas de pesquisa e de catalogação do acervo bibliográfico da BE. Os alunos responderam ao desafio com entusiasmo e empenho num trabalho de equipa que teve como vencedoras as seguintes equipas:

8ºA - Inês Ramos, Mariana Martins, Tatiana Aparício
8ºB - Cristina Maia, Frederica Patrício, Inês Reis, João Pais
8ºC - Bárbara Poço, Diana Pedro, Pedro Belizário
 
9ºA - Ana  Almeida, Maria Fael, MiguelSantos
9ºB - Catarina Dias, João Carriço, Kelly Quaresma, Rodrigo Gonçalves
 
PARABÉNS!
 
Convidamos os vencedores das diferentes turmas a vir receber o prémio à BE na  próxima terça-feira, dia 16 de outubro, às 15:05h.
 
 
A BE agradece a colaboração dos alunos nesta atividade bem como dos professores que os acompanharam. Bem Hajam.