domingo, 30 de outubro de 2011

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2011-2012


1ª FASE - Provas nas Escolas
LIVROS A LER na ESCM

O Concurso Nacional de Leitura de 2011-2012 já começou... Há muitos livros a descobrir e  prémios a ganhar. E os livros a ler na primeira fase do concurso para a a prova de escola são os seguintes:



3ºCICLO :
               - José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo.
             - Michael Ende, Uma História Interminável.

SECUNDÁRIO:
               - José Cardoso Pires, A Balada da Praia dos Cães.
           - Hermann Hesse, Siddhartha.

PARTICIPA!
Inscreve-te junto da tua professora de Português ou na Biblioteca!





terça-feira, 25 de outubro de 2011

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2011-2012

 CALENDARIZAÇÃO

1ª fase - Prova nas Escolas
            Início - 24 de outubro de 2011
            Final - 13 de janeiro de 2012

2ª fase - Provas Distritais nas Bibliotecas Municipais
            Início - março de 2012
            Final - 30 de abril de 2012

3ª fase - Final Nacional - maio de 2012

COMUNIDADE DE LEITORES - Nova data




Devido às reuniões agendadas para esta quarta-feira, dia 26 de outubro, a nossa sessão da Comunidade de Leitores fica adiada. Assim, o nosso encontro fica para dia 2 de NOVEMBRO, no mesmo sítio agradável e à mesma hora. Esperamos que esta alteração não faça esmorecer os nossos ânimos de leitores, antes pelo contrário, desejamos que os revigore e se possam descobrir (ainda) mais leitores.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

COMUNIDADE DE LEITORES - outubro 2011

No dia 26 de outubro reúne-se a nossa Comunidade de Leitores. Esperamos pelos leitores do costume e por todos os que se quiserem juntar a nós.  Porque os nossos encontros não servem apenas para falar dos livros que vamos lendo e que vamos amando, desafiamos todos a trazer um livro de que não gostaram ou um livro que abandonaram... Para minorar o discurso do ódio tragam também um livro que tenha marcado algum momento da vossa vida.
Leitores da ESCM, contamos com a vossa presença!

Escape da realidade brutal destes dias,
Venha LER connosco! 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Livro da Quinzena - A Invenção de Hugo Cabret

Para despertar a curiosidade...

O LIVRO DA QUINZENA


Brian Selznick, A Invenção de Hugo Cabret, Col. Mil e um Mundos, Lisboa, Gailivros, 2008.

            A Invenção de Hugo Cabret, do norte-americano Brian Selznick, é uma obra magnífica que, apesar de ser recomendada para crianças e jovens, não deixa nenhum adulto indiferente tal é a intensidade da história e o impacto das maravilhosas ilustrações de carvão. Ao manusearmos o livro não podemos deixar de pensar num filme antigo, daqueles a preto e branco, e tal não acontece por acaso. Efetivamente, o livro é uma homenagem aos primórdios do cinema. A história concretiza-se à volta de Georges Méliès e da sua Viagem à Lua (1902), o primeiro filme de ficção científica .
        O livro tem mais de 500 páginas mas o leitor não deseja que termine pois está repleto de ilustrações e de algumas fotos antigas e, por entre estas, distribuem-se pequenos e imprescindíveis textos que nos guiam na história visual que se desenvolve. É um livro que contém todos os ingredientes 
para atrair e prender a atenção dos leitores mais preguiçosos e dos mais exigentes. Tem suspense, amor, emoção, amizade e mistério.

Quem começa a folhear A Invenção de Hugo Cabret corre o risco de não sair da cadeira nas horas seguintes...

Sinopse
      Órfão, guardião dos relógios e ladrão, Hugo vive por entre as paredes de uma movimentada estação de comboios parisiense, onde a sua sobrevivência depende de segredos e do anonimato. Mas quando, repentinamente, o seu mundo se encaixa - tal como as rodas dentadas dos relógios que vigia - com o de uma excêntrica rapariga amante de livros e o de um velho amargo, dono de uma lojinha de brinquedos, a vida secreta de Hugo e o seu segredo mais precioso são colocados em risco. Um desenho misterioso, um bloco que vale ouro, uma chave roubada, um homem mecânico e uma mensagem escondida do falecido pai de Hugo formam a espinha dorsal deste intrincado, terno e arrebatador mistério.
                                                                 A não perder...





A LER na BE... MIA COUTO



MIA COUTO (António Emílio Leite Couto) nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século xx), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia. Tornou-se nestes últimos anos um dos ficcionistas mais conhecidos das literaturas de língua portuguesa.

Prémios do autor
  • Prémio Anual de Jornalismo Areosa Pena (Moçambique) com o livro Cronicando, em 1989;
  • Prémio Vergílio Ferreira, em 1990;
  • Prémio Nacional de Ficção da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), com o livro Terra Sonâmbula - Considerado por um júri especialmente criado para o efeito pela Feira Internacional do Zimbabwe, um dos melhores livros africanos do Século XX, em 1995;
  • Prémio Mário António (Ficção) da Fundação Calouste Gulbenkian, com o livro O Último Voo do Flamingo, em 2001;
  • Prémio União Latina de Literaturas Românicas, em 2007;
  • Prémio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, com o livro O Outro Pé da Sereia, em 2007.



Mia Couto vence VII edição do Prémio Eduardo Lourenço



A decisão foi anunciada no dia 10 de outubro pelo Prof. Doutor João Gabriel Silva, Reitor da Universidade de Coimbra, que presidiu à reunião do Júri do Prémio Eduardo Lourenço 2011, realizada na sede do Centro de Estudos Ibéricos, na Guarda.
O Júri considerou que “a criatividade e os contornos transversais da obra, a heterodoxia lexical e o empenho cívico assumidos por Mia Couto transformaram-no numa referência cultural do espaço lusófono, num interlocutor privilegiado e potenciador do diálogo plural e aberto que importa aprofundar com o mundo ibero-americano. A obra criadora de Mia Couto representa um contributo assinalável para a construção de uma língua portuguesa de matriz planetária. A edição dos seus livros nos países de língua portuguesa (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique) e latino-americano (Espanha, Argentina, Chile, México) fazem de Mia Couto o principal mensageiro africano da lusofonia nos espaços de expressão ibérica, funcionando a sua obra literária como importante estímulo ao diálogo, uma ponte aberta à cooperação cultural entre África, Europa e América Latina."
 (fonte:  http://www.cei.pt)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prémio Nobel da LIteratura 2011

Este ano o Nobel da Literatura foi atribuído a um poeta o que já não acontecia há 15 anos. A Academia Sueca justificou a atribuição deste galardão a TOMAS TRANSTRÖMER, poeta sueco nascido há 80 anos em Estocolmo, salientando que "através das suas imagens condensadas e translúcidas, dá-nos um acesso fresco à realidade". Pouco conhecido entre nós, há a salientar que Tomas Tranströmer é o poeta sueco mais traduzido em todo o mundo e, na sua longa carreira dedicada à escrita venceu numerosos prémios literários, como o Prémio Literário do Conselho Nórdico, em 1990. Estudou literatura, psicologia e história das religiões na universidade e foi Psicólogo de profissão até 1990. Publicou o seu primeiro livro de poesia, 17 dikter (17 Poemas), aos 23 anos, e é autor de cerca de 20 livros.
Não há em Portugal tradução da sua obra, contudo alguns poemas seus aparecem no livro 21 Poetas Suecos publicados pela editora Vega, uma obra organizada por Vasco Graça Moura e Ana Hatherly. Aí, podemos encontrar, entre outros, o poema “Lisboa” onde o poeta destaca elementos típicos das zonas históricas da capital portuguesa. Aqui fica…

No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes.
Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões.
Acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato.

“Mas aqui!”, disse o condutor e riu à sucapa como se cortado ao meio,
“aqui estão políticos”. Vi a fachada, a fachada, a fachada
e lá no cimo um homem à janela,
tinha um óculo e olhava para o mar.

Roupa branca no azul. Os muros quentes.
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa:
“será verdade ou só um sonho meu?

«Lisboa», poema publicado em 1966 e editado em português no volume 21 Poetas Suecos (Vega, 1980). Tradução de Vasco Graça Moura.
                                   (fonte: site do jornal Expresso e da revista Ler
)

terça-feira, 4 de outubro de 2011