sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pares Românticos Célebres


Páris e Helena de Tróia

De acordo com a mitologia grega, Helena de Tróia seria a mulher mais bela da Grécia. Filha de Zeus e Leda, segundo algumas versões, ou Némesis e Zeus, de acordo com outras, Helena teria sido esposa do rei de Esparta, Menelau. O rapto de Helena, levado a cabo pelo herói Teseu, que pensava desposá-la, teria ocorrido durante a sua infância. De acordo com a lenda, os seus irmãos Castor e Pólux tê-la-iam resgatado de Afidnas, onde Helena havia sido entregue ao cuidados da mãe de Teseu. De regresso a Lacédomon, Tíndaro, pai terrestre de Helena, teria decidido ser tempo de casar a filha. Perante a multidão de pretendentes, Tíndaro viu-se confrontado com uma confusão difícil. Seguindo os conselhos de Ulisses, determinou que todos os pretendentes deveriam jurar aceitar a escolha de Helena e socorrer o eleito em caso de necessidade. Helena escolheu Menelau e do seu casamento nasceu, pouco depois, uma filha, Hermione. De acordo com certas tradições, teriam concebido também um filho, chamado Nicóstrato. Mais tarde a beleza fatal de Helena seria a causa directa da Guerra de Tróia. Apesar de levar uma vida feliz com Menelau, sob a influência e feitiço de Afrodite, Helena ter-se-ia apaixonado pelo príncipe troiano, Páris que em visita a este reino, a persuadiu a fugir com ele, levando-a para Tróia. Mas Helena não partiu de mãos vazias, levando consigo tesouros e um séquito de escravas. Menelau teria então convocado todos os chefes gregos para que o ajudassem a resgatar a esposa, os quais, com raras excepções, responderam ao seu chamado. Durante nove anos de conflito, Helena foi vítima da desconfiança e das acusações do povo troiano, que a considerava a causa da guerra.
Após este longo período de guerra e sem solução à vista, Menelau e Páris acordaram num duelo e Helena teria sido convocada para assistir ao mesmo. Quando se aproximou da torre, onde se encontravam os chefes gregos, a sua beleza era de tal modo inigualável e a sua tristeza tão profunda, que ninguém pode deixar de sentir compaixão pela sua sina. Perante a vitória dos gregos e a sede de vingança de Menelau, Afrodite ajudou Páris na sua fuga, envolvendo-o numa nuvem e conduzindo-o em segurança para os aposentos de Helena. Após a queda de Tróia, Menelau uniu-se novamente a Helena, deixando a cidade em direcção à Grécia natal. Mas a sua viagem de regresso teria sido repleta de tempestades que os levaram de costa a costa, no Mediterrâneo. Estes fenómenos naturais, de origem divina, seriam um castigo dos deuses, que não teriam ficado satisfeitos com o desfecho da história e o atrevimento de Menelau. Quando chegaram a Esparta, Helena e Menelau reassumiram o seu reino, vivendo o resto dos seus dias em esplendor real. 


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